sábado, 30 de junho de 2018

[Resenha] -Tudo e todas as coisas, Nicola Yoon


    Fiquem chocados, mas acho que a Nicola Yoon virou minha mais nova escritora favorita e, pasmem: ao lado de Marie Lu e David Levithan!!!

Sinopse:
"Minha doença é tão rara quanto famosa. Basicamente, sou alérgica ao mundo. Qualquer coisa pode desencadear uma série de alergias. Não saio de casa. Nunca saí em toda minha vida. As únicas pessoas que já vi foram minha mãe e minha enfermeira, Carla. Eu estava acostumada com minha vida até o dia que ele chegou. Olho pela minha janela para o caminhão de mudança, e então o vejo. Ele é alto, magro e está vestindo preto da cabeça aos pés. Seus olhos são de um azul como o oceano. Ele me pega olhando-o e me encara. Olho de volta. Descubro que seu nome é Olly. Talvez eu não possa prever o futuro, mas posso prever algumas coisas. Por exemplo, estou certa de que vou me apaixonar por Olly. E é quase certo que será um desastre."
Titulo: Tudo e todas as coisas
Título em inglês: Everything everything
Autora: Nicola Yoon Editora: Arqueiro
Páginas: 268




Resenha:

   Sabe aquele livro que você pega para ler por que quer relaxar e seu amigo falou tanto dele, mais tanto, que quase se vê obrigada a ler? Então, mas quando começa não quer largar por um instante e quando vê... puf! Você terminou o livro e ficou completamente apaixonada por ele e, por fim, entende por que seu amigo falava tanto!!!

"A vida é dura meu bem, cada um segue como pode"

    Tudo e todas as coisas conta a história de Madeline (Maddy para os mais íntimos), ela tem um doença de imuno-deficiência onde ela é, basicamente, alérgica a tudo e todas as coisas. Por isso ela vive numa casa onde até o ar é filtrado para que nada faça mal a ela. E as únicas pessoas com quem ela convive são a mãe (Pauline) e a enfermeira (Carla). Madeline já estava acostumada a aquela vida, até que novos vizinhos se mudam para a casa ao lado e ela acaba se apaixonando perdidamente por Olly e desejando conhecer mais sobre o mundo lá fora, mais do que a vida que ela tinha.

     Eu simplesmente adorei a relação da Madeline com a Carla, me lembrou muito uma relação de melhores amigas ou até mesmo de irmãs. O modo como a Carla cuida dela, não como uma paciente qualquer, mas como alguém que ela estima e ama.

"A vida é um dom. Não se esqueça de vivê-la"

     A relação da Madeline com a mãe me deu nos nervos desde o inicio do livro, o leitor até consegue compreender o fato da mãe ter perdido o esposo e o filho em um acidente de carro, ou até mesmo o medo de perder a filha, mas, muita das vezes, no início do livro, eu não conseguia ver onde terminava a Maddy e começava a mãe.

"Num impulso, dou um beijo em sua testa para lembrá-la de que sou eu, sua paciente favorita, sua filha"

      Foi muito lindo ver a relação do Olly e da Maddy ir evoluindo, ambos se conhecendo cada vez mais e se amando cada vez mais e nossa, shippei muito, nada mais a declarar (risos).

      Olly é o menino que teve que crescer rápido por causa do pai babaca. Ele praticamente cuida da mãe e da irmã, eu só queria ter visto um pouco mais da relação deles no livro.

"Estar apaixonado por você é melhor do que a primeira vez. Parece que é a primeira, a última e a única vez, tudo ao mesmo tempo"

Mini spoiler: Eu quase morri quando a Madeline sai de casa pela primeira vez.

"Já estamos na câmara de entrada quando começo a perceber o que eu fiz. 
Eu realmente fui lá fora?"

    Sobre o filme: eu simplesmente amei - tanto como filme, tanto como adaptação (entendeu?!). As pequenas alterações que fizeram super caíram bem (como o fato da Rosa, filha da Carla, ter uma participação no filme) e eu amei mais ainda a forma com que deram vida as conversas deles.

      Por favor, por favorzinho, leiam esse livro maravilhoso e sintam o "quentinho no coração" junto comigo!!!!

Minha nota: 


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