Oi, gente! Como estão?
Vai fazer um mês desde que foi lançado no Brasil o filme inspirado no livro de mesmo título, de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows. A sociedade literária e a torta de casca de batata, com direção de Mike Newell, pulou na minha tela inicial da Netflix e no dia seguinte ao lançamento eu já estava assistindo.
Queria ter vindo contar sobre ele antes, mas, devido aos probleminhas com minha internet, o blog teve que ficar uns dias desatualizado, infelizmente. Agora, que finalmente estamos de volta, vamos falar desse filme que me deixou com gostinho de quero mais?
Para começar, gosto de histórias de época. Não tanto as que envolvem guerras, como é o caso, mas gosto de romances históricos e toda essa ambientação londrina. Mas o que mais me puxou para este filme foi a relação entre a leitura e a escrita. Não conhecia o livro, que é de 2009, então achei o enredo original e embarquei com Juliet para Guernsey!
A protagonista é uma escritora, que começa a se corresponder por cartas com um fazendeiro que achou seu endereço anotado em um livro seu. Através dessas cartas, Juliet (Lily James) se vê motivada a conhecer seu correspondente e as pessoas da história que ele lhe contava: sobre uma sociedade literária na ilha de Guernsey - um lugar marcado pelos traumas com a invasão alemã.
Com os moradores da ilha, Juliet se vê bem acolhida e cada vez mais distante de seu noivo, o bem de vida Mark (Glen Powell). Seu tempo gasto com Dawsey (Michiel Huisman) a envolve ainda mais nos segredos da época da chegada dos nazistas.
Como toda escritora, Juliet é curiosa e cada detalhe daquele grupo de pessoas chama sua atenção, a ponto de querer escrever sobre eles. Mas até que ponto ela pode contar aquela história, tendo mais de uma versão e pessoas em jogo?
Até aí, da para ter uma ideia de que a trama foca mais nos conflitos por causa do medo e pobreza que se seguiram desde a pressão da Alemanha. Flashbacks surgem mostrando pontos de vista de alguns personagens, momentos de delicadeza e drama, questões sobre relacionamentos... Mas não espere aquele romance, apesar de ser o esperado, não ganha cenas muito envolventes. Mas é bonitinho! <3
O papel de escritora de Juliet ganha alguns enfoques durante o longa, como suas palestras marcadas por seu amigo editor, seu bloqueio criativo, e a companhia de sua máquina de escrever na ilha. Mas o fato de ser a leitura um pretexto para "salvar" aquele grupo, é algo maravilhoso.
É bacana vê-los reunidos comentando sobre seus textos lidos, citando personagens conhecidos da literatura... E a relação de Juliet nisso, o modo como a paixão pela leitura daquelas pessoas a deixa inspirada a contar sobre e a fazer diferente, a ajudá-los, é bonito de se ver! Aliás, o nome do livro/filme é curioso, não? A história explica e faz toda a diferença! Essa paixão por ler e escrever é inspirador no filme, embala o fim da adaptação, aliás... e quando acabou, me deixou com gás para escrever e escrever mais! Quando achamos algo pelo o que lutar, tudo muda.
Assistam ao trailer! Vejam o filme e depois me contem o que achou! Gostei bastante do elenco, o figurino e ambientação dão aquele toque sofisticado ao enredo e vale a pena assistir mais de uma vez, pois nos faz refletir um pouquinho sobre escolhas e comodismo (além das cicatrizes de uma guerra e do impacto da leitura em nossas vidas, claro!). Já quero o livro! E você?
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