terça-feira, 22 de janeiro de 2019

#CineExpectativa: Vidro


Não sei vocês, mas Fragmentado me surpreendeu bastante, a ponto de eu querer aplaudir o McAvoy de pé na sala do cinema. Com o lançamento de Vidro (Glass), sequência do filme, é claro que eu não ia ficar por fora e trouxe o primeiro #CineExpectativa do ano! Mas me diz, você conhece a trilogia composta por Corpo Fechado (2000), Fragmentado (2016) e Vidro?



Vou confessar que na época de Fragmentado eu não fazia ideia de que se tratava de uma trilogia. Fui assistir somente pelo filme e, depois que imergi na história, fiquei curiosa pela trama anterior. Só que, por se tratar de uma sequência bem espaçada de produção (pelo nível da qualidade de efeitos especiais da época, hoje em dia a gente fica se perguntando: "será que vale a pena assistir?"), eu só fui conferir o primeiro longa recentemente, com a tão aguardada conclusão da trilogia já chegando aos cinemas. O que no final das contas não foi uma má ideia, comparado aos anos que os fãs da história tiveram que aguardar. E só para constar: eu realmente gostei do início da trilogia conhecida como Eastrail 177. Assim como dos dois filmes posteriores.


A terceira e última fase escrita e dirigida por Shyamalan, Vidro, tem o tom de observação e suspense de Corpo Fechado (Unbreakable) com a genialidade de Fragmentado (Split). Na mistura vista em duas horas e nove minutos temos o encontro dos três protagonistas entre o poder de uma nova personagem, Dra. Ellie Staple (Sarah Paulson). Uma mulher poderosa e misteriosa que se diz pesquisadora, concentrada em provar a inexistência de super-humanos, nos fazendo cogitar a hipótese de ser uma espécie de complexo de herói que os levem a fazer o que fazem. E por trás de toda essa teoria do que seria realidade ou ficção está o Senhor Vidro - como o personagem de Jackson gosta de ser chamado desde o início da franquia. Um homem com a saúde frágil, podendo ter vários ossos fraturados com uma simples queda, mas tão inteligente que leva, não sem motivos, o título do longa. É nesse desfecho que vemos sua incrível capacidade de nos surpreender, mostrando ser o grande arquiteto da trama conforme vai crescendo nas cenas. E o final, bem... é um final que representa com originalidade o que é ser um herói, não da forma como estamos acostumados a ver, mas, sim, mostrando o homem no interior do herói. 

Os dramas internos de David (Bruce Willis) - depois de combater o crime como um vigilante, sempre em contato com o filho -, Kevin (James McAvoy) - alternando magistralmente entre suas principais personalidades, nos apresentando um Kevin Wendell Crumb que até agora não tinha assumido a luz - e Elijah (Samuel L. Jackson) - que nunca para de acreditar em sua capacidade de olhar diferente pro mundo - são interligados de tal modo que o que antes pode ter parecido arrastado e/ou confuso, se torna um grande espetáculo quando ligada as peças. 

São 18 anos desde a chegada da primeira produção de M. Night Shyamalan com seus super-heróis, numa época em que nossos queridinhos da Marvel e DC ainda não tinham chegado às telonas para virarem a febre que são atualmente. Em entrevista a VEJA, o diretor indiano, naturalizado norteamericano, que também dirigiu O sexto sentido (1999), disse que desde o começo pensou em 3 longas que conversassem com a ideia de se ter um pai ou filho que tenha superpoderes, olhando para as consequências disso no mundo real deles. Ligados pela força da "Fera" vivida por James McAvoy (uma de suas 24 personalidades), Elijah Price e David Dunn são os super-heróis que Shyamalan trouxe como uma "observação do universo dos quadrinhos", que, é claro, ele também é fã. 


Veja o trailer: 


E então, gostou de Glass? Assistiu aos demais da franquia? Comente o que achou do post, lembrando que aqui eu sempre dou a minha opinião, nada especialista, apenas em forma de comentário para não perdermos uma boa conversa. Até a próxima!


Fonte: VEJA

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