Uma das metas desse ano foi ler mais livros nacionais e a outra, ler os livros que estavam pegando poeira na minha estante. Somando a + b e ainda com #MLVAllstars eu acabei começando o ano lendo Kitty!
"KITTY, é uma gata sarcástica e cheia de mistérios que aprendeu a viver nas ruas há mais de quatrocentos anos. Independente e esperta, ela foge de qualquer contato humano, já que deixar-se ser adotada é o seu pior pesadelo. O grande medo dessa felina é que alguém desperte dentro dela o seu maior segredo. Vivendo nos becos da cidade de São Paulo, Kitty conquista o coração de Eduardo e, contra a sua vontade, vira um animal de estimação. Tudo o que essa gata não queria que acontecesse. Entre as diversas tentativas de fuga, ela se vê cercada de afeto e carinho pelo seu novo dono e começa a ser cativada. Então, é Eduardo, seu dono, ruivo e charmoso, que desperta o que Kitty tem de pior. Quando ele deseja que sua amada amiga de estimação seja mais do que realmente é, a gata precisa correr contra seu próprio instinto. Ser quem ela foi condenada a ser, ou viver como quem ela verdadeiramente é? Dividida entre duas espécies, Kitty precisa decidir o destino de sua vida para viver um grande romance."
Autora: Elle S. Editora: Arwen Número de páginas: 283
Resenha:
"Gatos deveriam ser altivos, donos de si, elegantes em todos os malditos casos."
Kitty é o tipo de gata arisca que quando se apega à você não vai querer mais te soltar. Ela é aquela gata independente, mandona e, digamos assim, mimada. Ela tem seu primeiro contato com Eduardo quando ela se escondia no beco enquanto Eduardo botava para fora tudo, exatamente tudo, depois do término com a ex namorada.
Eu achei esse primeiro encontro dos dois até um tanto engraçado, e é quando você já se conecta com Eduardo, afinal, quem nunca foi feito de trouxa que atire a primeira pedra!
Devo admitir que o modo como Kitty vai mudando os sentimentos em relação as pessoas ao redor dela, começando a vê-las como família, faz com que a gente também faça isso. Que a gente ame o gato português Marvin com o seu jeito sedutor. Que a gente queira abraçar (e talvez algo mais que um braço?) no melhor chefe de São Paulo, Arthur, e que a gente se apaixone (e também às vezes queira matar) o Eduardo.
Outra personagem que amei demais foi a gatinha do Arthur, por mais que ela não tivesse fala nenhuma, o modo como ela ficava ao lado da Kitty era maravilhoso.
E como nem tudo são flores, vamos a parte ruim. Pra começar, quando você vê os erros de digitação simples no livro te faz ver o porque que a Editora Arwen faliu. Meu outro problema foi o final, apesar de 50% de mim ter amado o final por ter sido um final bem fã service, do tipo que tudo da certo e todo mundo fica feliz, os outros 50% pensa que a escritora poderia ter ousado um pouquinho. Mas esse pequeno detalhe não apaga o fato de Kitty ter sido o melhor livro para começar o ano <3
Minha nota: 
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