#CineExpectativa: Extraordinário

   Hey, gente! Tudo bem?

  O filme "Extraordinário", inspirado no livro do mesmo nome do autor Raquel Jaramillo, sob o pseudônimo R. J. Palacio, estreou no fim do ano passado nos cinemas, mas só assisti nesse último fim de semana. Bem, não cheguei a ler o livro - ainda -, mas resolvi comentar um pouquinho sobre o filme. Vamos comigo?

SINOPSE:

"August Pullman, o Auggie, nasceu com uma sindrome genetica cuja sequela e uma severa deformidade facial, que lhe impos diversas cirurgias e complicacoes medicas. Por isso, ele nunca havia frequentado uma escola de verdade... ate agora. Todo mundo sabe que e dificil ser um aluno novo, mais ainda quando se tem um rosto tao diferente. Prestes a comecar o quinto ano em um colegio particular de Nova York, Auggie tem uma missao nada facil pela frente: convencer os colegas de que, apesar da aparencia incomum, ele e um menino igual a todos os outros."

     Bom, preciso começar confessando que eu não colocava muita expectativa na história. Até porque, não sou muito fã de filmes/livros que focam em drama ou histórias de vida real (porque? Por que choro fácil! hahaha'). Porém, vencida pela curiosidade, fui assistir. E não é que eu gostei? (Mas, curiosamente, não chorei, tá?)

     De modo geral, como diz na sinopse, a trama foca na vida de Auggie depois que ele passa a frequentar a escola e assim lidar com pessoas novas, com dificuldades do dia a dia envolvendo sua aceitação e autoestima. Do mesmo modo, mostra os impactos que a rotina de Auggie influencia na vida das pessoas ao seu redor.

    A narração dos personagens intercalando seus pontos de vista foi algo que achei muito favorecedor para o entendimento da história. Os personagens logo envolvem o telespectador em seus dilemas e, não tenho o que falar dos atores: elenco maravilhoso.

    

   A interpretação do pequeno Auggie (Jacob) foi linda. Aliás, as crianças desse filme me fizeram sorrir em várias cenas na sala do cinema, pensando: "meu Deus, quero essa criança como meu filho (a)!". A amizade do protagonista com o Julian (Bryce) foi uma coisa fofa demais para descrever; o envolvimento das crianças nos faz pensar também como é o relacionamento delas nessa facha etária, aqui na vida real. Como parece que as crianças entendem muito mais das coisas do que nós, adultos.

  O universo da escola foi reflexivo para se montar a imagem de formação de ser humano que, apesar de muitas vezes não ser notada, é um dos papeis do ambiente escolar. Lugar de formação de opiniões, de caráter, enfim, de aprendizado.

"Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil"

   A entrega dos pais de Auggie, as lamentações da irmã mais velha, a companheirismo dos amigos do pequeno que sonha em ser astronauta é posto em jogo. Não é só o fato de aceitação na sociedade, Auggie participa ativamente na vida das pessoas que ele gosta de um jeito desafiador.

  Com isso, Extraordinário é um ponto de partida para se rever como agimos em nossos relacionamentos - tanto amorosos, de amigos e afins. Como agimos ao enfrentar determinado obstáculo, humilhação ou com nossos próprios sonhos. O enredo nos faz pensar nisso tudo de modo honesto, singelo e ainda com cenas de humor, então, ganhou minha vontade de dizer aqui no blog sobre. 

   É uma adaptação que vale a pena assistir. E para todas as idades, não se engane com a propaganda infantil! E que fique realmente a reflexão de como estamos vivendo e como queremos viver.

     

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