Oi! Tudo bem? Semana passada não teve post pelo simples motivo de eu ter trocado os dias da semana, quando vi já era sábado! Mas vamos deixar para lá aquela velha história de que o tempo está passando muito rápido e vamos direto ao ponto que me trouxe aqui hoje: O que aprendi com Cassandra Clare.
Você deve estar se perguntando: "Nossa, essa garota foi aluna dela? Thaís esteve com ela? As duas trocam mensagens?". A resposta para todas essas questões é: quem me dera.
O grande motivo de escrever este post é a minha vida de autora e, principalmente, de leitora. Pontos que me fizeram e ainda fazem refletir sobre o mundo da escrita e da leitura que com certeza já devem ter passado pela sua cabeça caso se encontre numa posição parecida com a minha (de ter lido livros da Cassie e de se arriscar escrevendo alguns).
O grande motivo de escrever este post é a minha vida de autora e, principalmente, de leitora. Pontos que me fizeram e ainda fazem refletir sobre o mundo da escrita e da leitura que com certeza já devem ter passado pela sua cabeça caso se encontre numa posição parecida com a minha (de ter lido livros da Cassie e de se arriscar escrevendo alguns).
Mas, antes de entrarmos nos três tópicos que separei, você conhece Cassandra Clare?
Escritora norte-americana, Cassandra Clare é conhecida pela série de livros best seller Os Instrumentos Mortais. Pseudônimo de Judith Rumelt, nasceu em Teerã, no Irã, e passou grande parte da infância em diferentes lugares do mundo com a família. Viveu na França, Inglaterra e Suíça antes mesmo de completar dez anos de idade. Clare estudou em Los Angeles, onde gostava de escrever histórias para divertir os colegas, incluindo um romance épico chamado The Beautiful Cassandra, baseado na história homônima de Jane Austen. Com o diploma universitário, a autora trabalhou em inúmeras revistas de entretenimento e tabloides, incluindo The Hollywood Reporter.Agora sim, devidamente apresentados (as), vamos continuar.
Comecei a ler Cidade dos Ossos (2007) depois de assistir ao filme (2013), que leva o mesmo nome, nos cinemas. É o primeiro volume de uma série, Instrumentos Mortais (têm resenhas aqui no blog!), a principal do mundo dos Caçadores de Sombras criado pela autora ainda em 2004, que originou outras obras e crossovers. A sequência de filmes não foi feita, mas a Netflix contou com 3 temporadas sob o nome de Shadowhunters, para a loucura dos fãs da autora.
Na época que li, não consegui parar. Noites à dentro na leitura de volumes enormes, mas que para mim não pareciam suficientes. Já passou por isso, não é, leitor (a)?
Já citei em outro post aqui sobre o filme x série, clique aqui se quiser conferir. Minha admiração por esta série é tanta que também tem post falando sobre as runas dos Shadowhunters e sobre os Irmãos do Silêncio.
1 - A fantasia - "Todas as histórias são verdadeiras"
Fantasia é meu gênero favorito. E a forma como Cassie trabalha com suas criaturas e seres mágicos em sua fantasia urbana é tão intensa que faz você acreditar ser possível. É um leque de possibilidades, de envolvimentos e referências, tornando tudo palpável ao leitor. A relação dos clãs de vampiros, a engenhosidade das fadas, o respeito entre os licantropes... Tudo isso em um mundo mundano, ao mesmo tempo. Não são simples personagens dotados de habilidades ou características sobre-humanas, a autora sempre puxa um lado incrivelmente humano deles para as páginas do livro, criando empatia. Isso tudo entre cenas fabulosas de ação, aventura e faíscas multicoloridas da magia dos feiticeiros.
2 - Os personagens - "Enquanto eu puder sonhar, eu sonharei com você"
Assim como eu disse acima, a identificação com os personagens é algo que nos surpreende no decorrer dos capítulos, onde vamos nos aprofundando em suas histórias, juntando peças de um enorme quebra-cabeças. Nenhuma relação entre Caçadores de Sombras é por acaso, cada flashback nos liga a uma consequência igualmente surpreendente. Cassie sempre dá voz aos seus personagens, todos eles têm seu momento de destaque e nos faz acreditar que todos são essenciais para a trama e não meros figurantes (como vemos em muitos livros). São personagens muito bem construídos, com sonhos e força, defeitos e qualidades... descobrimos tanto sobre eles que se tornam (quase) nossos amigos. E a relação entre eles, seja de inimizade, de amizade ou amor, é construída com o tempo, levadas ao nível de real de uma forma que impressiona pelos detalhes.
3 - O universo - "O menino nunca mais chorou, e nunca se esqueceu do que aprendeu: que amar é destruir e que ser amado é ser destruído"
Lembra do quebra-cabeças que eu disse agorinha? Então, essa é a grande mágica da Cassandra Clare. Todos seus enredos se encaixam, se misturam, com maestria. O universo dos Shadowhunters é infinito aos olhos de quem lê, onde você sempre pode desbravar mais e mais do passado e do futuro dos personagens mais queridos. Uma genialidade que me admira e inspira tanto quanto Harry Potter.
Sim, ler é sempre uma aventura e aventuras inspiram! A trajetória da Cassie, assim como a forma que a história de Jace e Clary se desenvolveu e se expandiu é uma das coisas que me animam a ver como é incrível o mundo da literatura. O quanto nos envolve, como leitores, e nos faz acreditar ser possível sonhar mais alto, como autores.
E você, já leu alguma obra da Cassandra Clare? Qual autor te inspira? Até a próxima!
Fontes:
Livraria Cultura
Idris.com
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